domingo, 20 de março de 2011

Princípios da Educação Ambiental.

Ainda de acordo com a Conferência de Tbilisi, os princípios que devem nortear
programas e projetos de trabalho em educação ambiental são:


- Considerar o ambiente em sua totalidade, ou seja, em seus aspectos naturais e
artificiais, tecnológicos e sociais (econômico, político, técnico, histórico-cultural e
estético);


- Construir-se num processo contínuo e permanente, iniciando na educação infantil e
continuando através de todas as fases do ensino formal e não formal;


- Empregar o enfoque interdisciplinar, aproveitando o conteúdo específico de cada
disciplina, para que se adquira uma perspectiva global e equilibrada;


- Examinar as principais questões ambientais em escala pessoal, local, regional,
nacional, internacional, de modo que os educandos tomem conhecimento das
condições ambientais de outras regiões geográficas;


- Concentrar-se nas situações ambientais atuais e futuras, tendo em conta também a
perspectiva histórica;


- Insistir no valor e na necessidade de cooperação local, nacional e internacional, para
previnir e resolver os problemas ambientais;


- Considerar, de maneira clara, os aspectos ambientais nos planos de desenvolvimento
e crescimento;


- Fazer com que os alunos participem na organização de suas experiências de aprendizagem,
proporcionando-lhes oportunidade de tomar decisões e de acatar suas
conseqüências;




- Estabelecer uma relação para os alunos de todas as idades, entre a sensibilização
pelo ambiente, a aquisição de conhecimentos, a capacidade de resolver problemas e
o esclarecimento dos valores, insistindo especialmente em sensibilizar os mais
jovens sobre os problemas ambientais existentes em sua própria comunidade;


- Contribuir para que os alunos descubram os efeitos e as causas reais dos problemas
ambientais;


- Salientar a complexidade dos problemas ambientais e, conseqüentemente a necessidade
de desenvolver o sentido crítico e as aptidões necessárias para resolvê-los;


- Utilizar diferentes ambientes educativos e uma ampla gama de métodos para comunicar
e adquirir conhecimentos sobre o meio ambiente, privilegiando as atividades
práticas e as experiências pessoais (Czapski, 1998).

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