quarta-feira, 30 de março de 2011

O tratado Agenda 21.


                             A agenda 21 foi um tratado assinado por 179 países que participaram da cúpula da terra ou como é mais conhecido Rio 92. A conferência Realizada em 1992 na cidade do Rio de Janeiro foi realizada pela ONU, que tinha como nome formal: Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD). O documento tinha cerca de 40 capítulos, que tinha como meta principal consolidar a proposta de um novo modelo de desenvolvimento chamado desenvolvimento sustentável que mostrava um desejo de mudança para o século 21.
                          A Agenda 21 Nacional deve adequar-se à realidade de cada país e de acordo com as diferenças sócio-econômico-ambientais, sempre em conformidade com os príncipios e acordos da Agenda 21 Global.
A metodologia empregada internacionalmente para a elaboração das agendas 21 nacionais contempla a participação de diferentes níveis do governo, o setor produtivo e a sociedade civil organizada.
No Brasil foi criada, por decreto do Presidente da República, em fevereiro de 1997, a Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21, no âmbito da Câmara de Políticas dos Recursos Naturais, incluindo representantes do governo e da sociedade civil, com as atribuições de (1) propor estratégias de desenvolvimento sustentável e (2) coordenar, elaborar e acompanhar a implementação daquela Agenda.
A Comissão tem sua formação fixa e poderá, sempre que necessário, instituir grupos de trabalho temáticos. Cabe ao Ministério do Meio Ambiente prover o apoio técnico-administrativo necessário ao funcionamento da Comissão.
Um fator diferencial da Agenda Brasileira em relação às demais experiências no mundo é a opção pela inclusão das Agendas Locais.
Num país de dimensões continentais e de múltiplas diferenças, a criação das Agendas Locais torna-se condição indispensável para o êxito do programa.


terça-feira, 29 de março de 2011

Uma verdade muito incoveniente!!!!!


                       
                Filme: Uma Verdade Inconveniente.

                        O filme uma verdade inconveniente nos mostra uma realidade que existe, mas que a maioria das pessoas não dá importância. Essa realidade é o aquecimento global, o filme lançado em 2006 nos mostra as causas e consequências desse fenômeno, através dos estudos e pesquisas do ex-vice-presidente e candidato a presidência dos EUA, Al Gore.








 Al Gore é um ativista ecológico, exerceu o cargo de vice-presidente dos EUA no mandato de Bill Clinton e concorreu a presidência em 2000 sendo derrotado por George W. Bush e foi Nobel da paz em 2007. Uma Verdade Inconveniente nada mais é do que uma versão em película do slide show que Al Gore apresenta em suas apresentações pelo mundo.
                 O tema principal do filme é o aquecimento global, mas o que é esse fenômeno? A terra tem por natureza um sistema equiparado a uma estufa, em que os raios solares que são irradiados pela terra são devolvidos para o espaço na forma de radiação infravermelha que ao chegar à atmosfera, parte fica retida e mantem a temperatura do planeta estável. O grande problema é que toda a poluição que é jogada ao meio-ambiente faz com que a camada de proteção da atmosfera aumente de espessura e retenha mais raios infravermelhos, fazendo com que a temperatura do planeta aumente descontroladamente.
             Na sua apresentação, Al Gore mostra dados que revelam que as taxas de CO2 e as temperaturas nunca foram tão altas do que nas ultimas décadas e esse descontrole acarreta inúmeras consequências, dentre elas a evaporação da umidade do solo, a desregulação das estações do ano, o que faz com que tenha mudanças drásticas na fauna e na flora, sem falar nos furacões e tempestades que tem como, por exemplo, o furacão Katrina que devastou Nova Orleans, mas o que é mais exaltado por Al Gore é o que ele chama de fatores Alarmantes que é o caso do Ártico e da Antártida.
    O derretimento das geleiras do Ártico e Antártida é algo assombroso e que está descontrolado, o que pode vir a deixar o planeta debaixo d’água. Mas a questão ambiental não é só política, mais econômica também, uma questão bem interessante é levantada por Al Gore: ´´É preciso escolher entre a economia e o meio ambiente?`` A resposta é que não, pois podemos conciliar o desenvolvimento com sustentabilidade, nos temos a sabedoria e a tecnologia para isso é só uma questão de interesse por parte da população para obter essa nova forma de vida.     

terça-feira, 22 de março de 2011

22/03 - Dia Mundial da Água



 História do Dia Mundial da Água


O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) no dia 22 de março de 1992. O dia 22 de março, de cada ano, é destinado a discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural.
Mas porque a ONU se preocupou com a água se sabemos que dois terços do planeta Terra é formado por este precioso líquido? A razão é que pouca quantidade, cerca de 0,008 %, do total da água do nosso planeta é potável (própria para o consumo). E como sabemos, grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo contaminada, poluída e degradada pela ação predatória do homem. Esta situação é preocupante, pois poderá faltar, num futuro próximo, água para o consumo de grande parte da população mundial. Pensando nisso, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo objetivo principal é criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver tal problema.

No dia 22 de março de 1992, a ONU também divulgou um importante documento: a “Declaração Universal dos Direitos da Água” (leia abaixo). Este texto apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água.

Mas como devemos comemorar esta importante data? Não só neste dia, mas também nos outros 364 dias do ano, precisamos tomar atitudes em nosso dia-a-dia que colaborem para a preservação e economia deste bem natural. Sugestões não faltam: não jogar lixo nos rios e lagos; economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc); reutilizar a água em diversas situações; respeitar as regiões de mananciais e divulgar idéias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas.

Declaração Universal dos Direitos da Água


Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta.Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.

Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta.Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem.

Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.

Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.

Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.

Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.

Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.

Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.

Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.

Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.

domingo, 20 de março de 2011

Um pouco da história da Educação Ambiental...

Antecedentes

O modelo de produção introduzido pela Revolução Industrial, baseado no uso
intensivo de energia fóssil, na superexploração dos recursos naturais e no uso do ar,
água e solo como depósito de dejetos, é apontado como a principal causa da
degradação ambiental atual (Espinosa, 1993). Os problemas ambientais não
passaram a existir somente após a Revolução Industrial. É inegável, porém, que os
impactos da ação dos seres humanos se ampliaram violentamente com o
desenvolvimento tecnológico e com o aumento da população mundial provocados por
essa Revolução.

Os primeiros grandes impactos da Revolução Industrial, ou os primeiros
sintomas da crise ambiental, surgiram na década de 50. Em 1952, o “smog”, poluição
atmosférica de origem industrial, provocou muitas mortes em Londres (Czapski,
1998). A cidade de Nova York viveu o mesmo problema no período de 1952 a 1960. Em
1953, a cidade japonesa de Minamata enfrentou o problema da poluição industrial por
mercúrio e milhares de pessoas foram intoxicadas. Alguns anos depois, a poluição por
mercúrio aparece novamente, desta vez na cidade de Niigata, também no Japão
(Porto, 1996; Czapski, 1998).



As Primeiras Oposições

O livro “Primavera Silenciosa” (“Silent Spring”), de Raquel Carson, publicado em
1962, foi a primeira reação, ou a primeira crítica mundialmente conhecida dos efeitos
ecológicos da utilização generalizada de insumos químicos e do despejo de dejetos
industriais no ambiente. Nos anos 70, outros autores estenderam essas críticas ao
modelo de produção como um todo, incluindo a questão do crescimento das
desigualdades econômico-sociais, erosão de solos, eutrofização da água pelo
despejo de nutrientes nos cursos d'água, aumento no número de pragas e doenças,
destruição de habitats naturais, erosão geológica, acúmulo de lixo e aumento da
instabilidade econômica e social nas comunidades tradicionais (Crouch, 1995; Allen,
1993; Kloppenburg, 1991).



Em 1972, o “Clube de Roma¹” publicou um relatório chamado “Os Limites do
Crescimento”, onde se fazia uma previsão bastante pessimista do futuro da
humanidade, caso as bases do modelo de exploração não fossem modificadas.
Também em 1972, a Organização das Nações Unidas (ONU) realizou em
Estocolmo, Suécia, a Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano.
Nessa conferência foi criado o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
(PNUMA).
No ano de 1977, ocorreu um dos eventos mais importantes para a Educação
Ambiental em nível mundial: a Conferência Intergovernamental de Educação
Ambiental, em Tbilisi, ex-União Soviética. Nesse encontro foram definidos objetivos e
estratégias para a Educação Ambiental. Apesar dos mais de 20 anos passados desde
a Conferência de Tbilisi, as definições dessa Conferência continuam muito atuais;
sendo adotadas por governos, administradores, políticos e educadores em
praticamente todo o mundo (Czapski, 1998).

Muitos movimentos de oposição também surgiram nos anos 70, no bojo da
crítica ao modelo dominante de desenvolvimento industrial e agrícola mundial, e dos
seus efeitos econômicos, sociais e ecológicos. Nessa época tem início um processo
de tomada de consciência de que os problemas como poluição atmosférica, chuva
ácida, poluição dos oceanos e desertificação são problemas universais.



Inicia-se um profundo questionamento dos conceitos “progresso” e “crescimento
econômico”. Algumas correntes de pensamento afirmavam que o “crescimento
econômico e os padrões de consumo (nos níveis da época) não são compatíveis com
os recursos naturais existentes”. Uma das idéias centrais era a de que os seres
humanos não só estavam deliberadamente destruindo o meio ambiente,
exterminando espécies vegetais e animais, como também colocando sua própria
espécie em risco de extinção (Ehlers, 1995).

 Parte dessas correntes buscava formas de sensibilizar a opinião
 pública sobre a urgência da discussão acerca dos custos
ambientais e sociais do desenvolvimento. Previam a necessidade de serem
desenvolvidas novas bases para o crescimento econômico, bases compatíveis com a
preservação dos recursos naturais existentes. Dentro desse processo dinâmico e
efervescente de discussão, esboçaram-se os conceitos Sustentabilidade e
Desenvolvimento Sustentável, como a base teórica para repensar, em termos
perenes, a questão do crescimento econômico e do desenvolvimento.



A profunda crise econômica da década de 80 amplia ainda mais a distância entre
os países desenvolvidos e em desenvolvimento, ao mesmo tempo que agrava os
problemas ambientais em nível mundial. Os problemas ambientais são vistos como
intimamente relacionados com as questões econômicas, políticas e sociais. A crise
ambiental passa a ser encarada como uma crise global. A Educação Ambiental é vista
como uma forma de preparar todo cidadão para participar da defesa do meio
ambiente.

No Brasil, os anos 80 são os anos dos movimentos sociais: a sociedade civil
buscando se estabelecer como um poder de fato. São os anos dos sindicatos,
associações, grupos de bairro e organizações não governamentais lutando pela
democracia e cidadania.

Também na década de 80, ocorreram duas grandes tragédias ambientais que
abalaram o mundo. Em dezembro de 1984, mais de duas mil pessoas morreram
envenenadas na Índia pelo vazamento de gás da empresa Union Carbide. Em abril de
1986, em Chernobyl, Ucrânia, um acidente com um reator nuclear provocou a
contaminação de milhares de pessoas. Não se sabe ao certo quantas pessoas
morreram nesse acidente, as informações são extremamente divergentes.

Princípios da Educação Ambiental.

Ainda de acordo com a Conferência de Tbilisi, os princípios que devem nortear
programas e projetos de trabalho em educação ambiental são:


- Considerar o ambiente em sua totalidade, ou seja, em seus aspectos naturais e
artificiais, tecnológicos e sociais (econômico, político, técnico, histórico-cultural e
estético);


- Construir-se num processo contínuo e permanente, iniciando na educação infantil e
continuando através de todas as fases do ensino formal e não formal;


- Empregar o enfoque interdisciplinar, aproveitando o conteúdo específico de cada
disciplina, para que se adquira uma perspectiva global e equilibrada;


- Examinar as principais questões ambientais em escala pessoal, local, regional,
nacional, internacional, de modo que os educandos tomem conhecimento das
condições ambientais de outras regiões geográficas;


- Concentrar-se nas situações ambientais atuais e futuras, tendo em conta também a
perspectiva histórica;


- Insistir no valor e na necessidade de cooperação local, nacional e internacional, para
previnir e resolver os problemas ambientais;


- Considerar, de maneira clara, os aspectos ambientais nos planos de desenvolvimento
e crescimento;


- Fazer com que os alunos participem na organização de suas experiências de aprendizagem,
proporcionando-lhes oportunidade de tomar decisões e de acatar suas
conseqüências;




- Estabelecer uma relação para os alunos de todas as idades, entre a sensibilização
pelo ambiente, a aquisição de conhecimentos, a capacidade de resolver problemas e
o esclarecimento dos valores, insistindo especialmente em sensibilizar os mais
jovens sobre os problemas ambientais existentes em sua própria comunidade;


- Contribuir para que os alunos descubram os efeitos e as causas reais dos problemas
ambientais;


- Salientar a complexidade dos problemas ambientais e, conseqüentemente a necessidade
de desenvolver o sentido crítico e as aptidões necessárias para resolvê-los;


- Utilizar diferentes ambientes educativos e uma ampla gama de métodos para comunicar
e adquirir conhecimentos sobre o meio ambiente, privilegiando as atividades
práticas e as experiências pessoais (Czapski, 1998).

Para que serve a educação ambiental??

Vivemos em uma sociedade consumista onde o meio de desenvolvimento está atrelado a extinção dos recursos naturais, para esse modelo é impossível conciliar o avanço do desenvolvimento com a preservação do meio-ambiente. É nessa perspectiva que surge o conceito de desenvolvimento sustentável que visa estabelecer uma forma de progresso da sociedade com o mínimo de impacto aos recursos, e para conseguir essa conscientização existe o que é chamado de educação ambiental conceito que irei apresentar agora.

 Segundo a Conferência de Tbilisi, ocorrida em 1977, na ex-União Soviética, a Educação Ambiental tem como características de um processo:



- Dinâmico integrativo - é um processo permanente no qual os indivíduos e a
comunidade tomam consciência do seu meio ambiente e adquirem o conhecimento,
os valores, as habilidades, as experiências e a determinação que os tornam aptos a
agir, individual e coletivamente e resolver os problemas ambientais.


- Transformador - possibilita a aquisição de conhecimentos e habilidades capazes de
induzir mudanças de atitudes. Objetiva a construção de uma nova visão das relações
do ser humano com o seu meio e a adoção de novas posturas individuais e coletivas
em relação ao meio ambiente. A consolidação de novos valores, conhecimentos,
competências, habilidades e atitudes refletirá na implantação de uma nova ordem
ambientalmente sustentável.


- Participativo - atua na sensibilização e na conscientização do cidadão, estimulando-
o a participar dos processos coletivos.


- Abrangente - extrapola as atividades internas da escola tradicional, deve ser
oferecida continuamente em todas as fases do ensino formal, envolvendo a família e
toda a coletividade. A eficácia virá na medida em que sua abrangência atingir a
totalidade dos grupos sociais.


- Globalizador - considera o ambiente em seus múltiplos aspectos: natural,
tecnológico, social, econômico, político, histórico, cultural, moral, ético e estético.
Deve atuar com visão ampla de alcance local, regional e global.


- Permanente - tem um caráter permanente, pois a evolução do senso crítico e a
compreensão da complexidade dos aspectos que envolvem as questões ambientais
se dão de um modo crescente e contínuo, não se justificando sua interrupção.
Despertada a consciência, ganha-se um aliado para a melhoria das condições de vida
do planeta.




- Contextualizador - atua diretamente na realidade de cada comunidade, sem perder
de vista a sua dimensão planetária (baseado no documento Educação Ambiental da
Coordenação Ambiental do Ministério da Educação e Cultura, citado por Czapski,
1998):


Além dessas sete características da Educação Ambiental definidas pela
Conferência de Tbilisi, existe uma oitava, recentemente incorporada entre as
características que a educação ambiental formal deve ter no Brasil:


- Transversal - propõe-se que as questões ambientais não sejam tratadas como uma
disciplina específica, mas sim que permeie os conteúdos, objetivos e orientações
didáticas em todas as disciplinas. A educação ambiental é um dos temas transversais
dos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ministério da Educação e Cultura.




Por: Paulo Roberto

Referencias: Educação Ambiental: Conceitos e Princípios
Realização: Fundação Estadual do Meio Ambiente - FEAM
Assessoria de Educação e Extensão Ambiental - AEX



A Educação Ambiental...

Existem várias definições de educação ambiental. O Congresso de Belgrado,
promovido pela UNESCO em 1975, definiu a Educação Ambiental como sendo um
processo que visa:


“(...) formar uma população mundial consciente e preocupada com o
ambiente e com os problemas que lhe dizem respeito, uma população que
tenha os conhecimentos, as competências, o estado de espírito, as
motivações e o sentido de participação e engajamento que lhe permita
trabalhar individualmente e coletivamente para resolver os problemas
atuais e impedir que se repitam (...)”
(citado por SEARA FILHO, G. 1987).


No Capítulo 36 da Agenda 21, a Educação Ambiental é definida como o
processo que busca:


“(...) desenvolver uma população que seja consciente e preocupada
com o meio ambiente e com os problemas que lhes são associados. Uma
população que tenha conhecimentos, habilidades, atitudes, motivações e
compromissos para trabalhar, individual e coletivamente, na busca de
soluções para os problemas existentes e para a prevenção dos novos (...)”
(Capítulo 36 da Agenda 21).


“A educação, seja formal, informal, familiar ou ambiental, só é completa quando
a pessoa pode chegar nos principais momentos de sua vida a pensar por si próprio,
agir conforme os seus princípios, viver segundo seus critérios” (Reigota, 1997). Tendo
essa premissa básica como referência, propõe-se que a Educação Ambiental seja um
processo de formação dinâmico, permanente e participativo, no qual as pessoas
envolvidas passem a ser agentes transformadores, participando ativamente da busca
de alternativas para a redução de impactos ambientais e para o controle social do uso
dos recursos naturais.

Tratado de Educação Ambiental, Michèle Sato

quinta-feira, 17 de março de 2011

Desenvolvimento Sustentável?


A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental.



O que é preciso fazer para alcançar o desenvolvimento sustentável?

Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos.


Esse conceito representou uma nova forma de desenvolvimento econômico, que leva em conta o meio ambiente.


Muitas vezes, desenvolvimento é confundido com crescimento econômico, que depende do consumo crescente de energia e recursos naturais. Esse tipo de desenvolvimento tende a ser insustentável, pois leva ao esgotamento dos recursos naturais dos quais a humanidade depende.


Atividades econômicas podem ser encorajadas em detrimento da base de recursos naturais dos países. Desses recursos depende não só a existência humana e a diversidade biológica, como o próprio crescimento econômico.


O desenvolvimento sustentável sugere, de fato, qualidade em vez de quantidade, com a redução do uso de matérias-primas e produtos e o aumento da reutilização e da reciclagem.



Os modelos de desenvolvimento dos países industrializados devem ser seguidos?

O desenvolvimento econômico é vital para os países mais pobres, mas o caminho a seguir não pode ser o mesmo adotado pelos países industrializados. Mesmo porque não seria possível.


Caso as sociedades do Hemisfério Sul copiassem os padrões das sociedades do Norte, a quantidade de combustíveis fósseis consumida atualmente aumentaria 10 vezes e a de recursos minerais, 200 vezes.


Ao invés de aumentar os níveis de consumo dos países em desenvolvimento, é preciso reduzir os níveis observados nos países industrializados.


Os crescimentos econômico e populacional das últimas décadas têm sido marcados por disparidades.


Embora os países do Hemisfério Norte possuam apenas um quinto da população do planeta, eles detêm quatro quintos dos rendimentos mundiais e consomem 70% da energia, 75% dos metais e 85% da produção de madeira mundial.


    Fonte e mais informações: http://www.wwf.org.br/informacoes/questoes_ambientais/desenvolvimento_sustentavel/

Um breve giro por um mundo que a maioria não conhece!!

Iniciei meu blog com esse texto que achei bem interessante e resume o estado do nosso meio ambiente na atualidade, e é essa perspectiva que abordarei a partir de agora! Esse blog não tem apenas um objetivo acadêmico mais também de conscientização!


                                                         Bem-Vindos!
                                                                                     Com Prazer,
                                                                                                   Paulo Roberto

quarta-feira, 16 de março de 2011

O grito da Natureza


Ouço o grito do mar, dizendo que as ondas vão avançar. 
Quase não ouço o vento fraco e cansado, falando que a mata do sertão vai se queimar. 

Ouço os sussurros do vento, trazendo cheiro de água fora do tempo.

Vejo o dia acordando mais cedo, e sol com seus reflexos ardentes, deixando as marcas na pele da gente.

Onde é que vamos parar?

A natureza estar a chorar, gritando bem alto, pra toda a gente acordar.

O velho Chico, quem diria?

Vamos homem! Não deixe a água secar!

Pois é dali que vem a alegria, que faz o homem se alimentar.

Gritem com forças!

Reajam! Não deixe o rio se acabar! Pois a natureza com certeza, ira em um dia cobrar. 

O verde do mundo estar sumindo!

O azul das águas esta secando!

Dias terríveis virão, pois a natureza esta virando extinção, tudo por causa do homem ladrão, que rouba o que Deus nos deixou, transformando o futuro dos nossos descendentes em horror.

Quero o branco alvo das ondas, como o véu da noiva roçando nas areias do mar, o verde cristalino do mar, como esmeralda a brilhar, o azul intenso das águas, imitando o azul o céu.

Quero imaginar que as nascentes humildes, vão continuar crescendo e majestosamente derramando véus de cachoeiras e grandes rios a jorrar.

A natureza existe pra nos dar paz do nosso verdadeiro habitar.

Somos da natureza e sem ela, não somos, morremos!

Seremos extinção, e tudo se tornará em vão.

Somos herdeiros e mordomos.

Então vamos gritar:
A natureza precisa continuar, vamos cuidar, amar, preservar, e a vida assim, continuar a brotar.

Autoria: Jô Benevides